terça-feira, 9 de dezembro de 2008


GRJKS Pensaaaaaaaaaaando...

Década que sucedeu os anos 50 e precedeu os anos 70.

Resumindo tudo os "anos 60" foram a década mais sem graça de toda história (como se alguém aqui conhecesse toda a história).
Nesta época as mulheres endoidaram e criaram o feminismo, que nada mais é do que uma TPM coletiva.
O Papa João num-sei-das-quantas revolucionou a Igreja Católica (oooooh!).
E surgiram movimentos dos maconheiros, quer dizer, hippies, contra as guerras que eles nem sabiam de quem eram, e contra o racionalismo.
Foi também nesta época que o imortal Fidel Castro assumiu o poder em Cuba, e desde então esta lá firme e... bom deixa pra lá.
Teve início a descolonização da África e do Caribe (por sorte de Jack Sparrow).
Surgimento da maior empresa de lavagem cerebral já criada no país, Rede Globo.

Moda anos 70 Roupa Historia Masculina Feminina Hippie







Pense em Sonia Braga dançando na famosa cena da novela Dancing Days, ou, ainda na mesma novela, pense na abertura: moças em uma discoteca, usando sandálias altas, de plataforma, com meias curtas de lurex: era a ousada, brilhante e colorida da moda dos anos 70. A moda dos anos 70 pra noite era futurista e metálica. A principal intenção era chocar.
Na moda dos anos 70 para o dia a dia prevalecia o visual unissex. Havia os adeptos do romantismo, e surgiram as jaquetas bordadas, os vestidos floridos, no rastro da moda hippie. Era um “vale tudo”.
Roupas de influência cigana ou indiana conviviam no guarda-roupa pacificamente ao lado do jeans e da camiseta básica. Os cabelos eram naturais e cacheados, o look era garimpado em brechós, quanto mais usado melhor, pois ser despojado estava na moda dos anos 70. Alguns preferiam usar a moda patchwork, toda em retalhinhos costurados, ou tingir o algodão em casa mesmo, para compor seu visual. Batik era a palavra de ordem.
As anáguas com barras de bordado inglês eram feitas um pouco mais compridas do que a saia dos vestidos floridos ou em jeans macio, e compunham um visual super romântico. A largura das bocas das calças era enorme, para ambos os sexos, e foram apelidadas de “boca de sino” ou mesmo “pata de elefante”.
As roupas eram bem justas ao corpo. Violeta e bordô, ferrugem e metalizado eram as cores da moda. A moda dos anos 70 foi um grande e divertido mix de várias opções, e havia para todos os gostos: da moda apache à moda disco, do estilo floral e indiano à moda metalizada, das roupas artesanais ao jeans com tachinhas. Tudo era interessante, tudo era novidade.

Gírias


As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüencia, mas muitas nunca deixaram de ser usadas por jovens e "coroas" (que é uma gíria hippie).


Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
Barra - Dificuldade
Bicho - Amigo
Parada - Negócio
Bicho Grilo - Hippie
Bichogrilês - Idioma dos Hippies
Biônico - Político nomeado pelo governo
Bode - Confusão
Capanga - Bolsa
Chacrinha - Conversa sem objetivos
Coroa - pessoa não-jovem (mais de 30 anos)
Dar o cano - quebrar compromissos
Eutôquetôquenemtôdetantoquetô - Eu Estou bem
Fazer a cabeça - mudar a cabeça de alguém
Geraldino - Torcedor de geral
Goiaba - Bobo
Jóia - Tudo bem
Podes crer - Acredite; concordo
Repeteco - Repetição
Cara - pessoa, usado para mulheres e homens
Sacar - entender
Pô - Exclamação de contrariedade
Meu - pessoa, tchê, cara
Não dá nada - não tem problema
Corta essa! - desiste, muda (exclamação)
Mudar a cabeça - mudar o modo de pensar
Acertar as cabeças - combinar (pessoas)
Falou e disse - disse tudo
Falou - o mesmo que falou e disse
Velha e velho - pai e mãe
Véio - amigo
Falou - Tchau, Até Mais

Festival de Woodstock







O Festival de Música e Artes de Woodstock foi o mais importante festival de música de sua época. Foi realizado em uma fazenda em Bethel, Nova Iorque, durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969 e, embora tenha sido projetado para 50 000 pessoas, mais de 400 mil compareceram, a maioria das quais não pagaram o ingresso.
Participaram mais uma vez do evento artista ligados a diversos estilos musicais que de alguma forma se relacionavam com as propostas do movimento hippie: o folk, com seu pacifismo e sua contundente crítica social, o rock, com sua contestação ao conservadorismo dos valores tradicionais, o blues, com sua melancolia que havia décadas já mostrava as contradições da sociedade norte-americana, a cítara de Ravi Shankar, representando a presença marcante da influência oriental na contracultura, entre outros.
Todo o evento provocou uma grande balbúrdia, com rodovias congestionadas e Bethel sendo ocasionalmente considerada "área de calamidade pública". O Festival de Woodstock representou um marco no movimento de contracultura dos anos 60, e foi o auge da era hippie. Para alguns, não foi somente o auge, mas também o fim do movimento, ou o início do fim. O que surgiu como contracultura, ou seja, como oposição à cultura de massas, ao estabelecido, ganhou tanta visibilidade que acabou por se tornar a cultura hegemônica entre a juventude ocidental, perdendo a essência contestatória que levava consigo para se incorporar à sociedade de consumo.
Woodstock é também o nome do famoso documentário produzido por Michael Wadleigh lançado em 1970, que ganhou um Óscar de "Melhor Documentário" no ano seguinte.

Estilo e comportamento


Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsinados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendiam o amor livre e a não-violÊncia. Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher". Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais. Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala (Figura circular com 3 intervalos iguais).


Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA, embora o movimento tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 70. Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o miltarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.


Oringem


O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, e.x.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith. * A eclosão do movimento se deu ao surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies. Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda "The Beatles". Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiam sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

DÉCADA DE 70 – CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL

  • Repressão política e censura no Brasil atingem o auge.
  • Explosão populacional na região metropolitana de São Paulo.
  • A Seleção Brasileira vence a Copa do Mundo e as transmissões de TV passam a ser coloridas.
  • Crise do petróleo demonstra que a economia moderna já estava dramaticamente globalizada, isto é, uma decisão ou uma crise em um ou alguns países do planeta repercutem em todos os outros.

10 Acontecimentos que Marcaram a Década de 70

  • 1970: O lançamento da Loteria Esportiva alimenta os sonhos de fortuna da família.
  • 1971: Stanley Kubrick gera polêmica em todo o mundo ao adaptar o romance de Anthony Burgess, sobre a violência de uma sociedade futurista, no filme "Laranja Mecânica", que permanece vários anos censurado em vários países, inclusive no Brasil.
  • 1972: É realizada a primeira transmissão de TV em cores no Brasil.
  • 1973: Estréia "Fantástico", o popular programa dominical noturno da Rede Globo, no ar até hoje.
  • 1974: Acontece o California Jam, primeiro concerto de rock para a TV.
  • 1975: A Editora Abril lança a Revista do Homem, que dois anos mais tarde passa a se chamar Playboy.
  • 1976: "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, é visto por 10,7 milhões de espectadores, o maior sucesso de público na história do cinema nacional.
  • 1977: Explode o punk rock, ao mesmo tempo em que começa a febre das discotecas com o lançamento de "Os Embalos de Sábado à Noite".
  • 1978: Nasce na Austrália Louise Brown, o primeiro bebê de proveta do mundo.
  • 1979: A equipe Shibuara, da Sony, desenvolve o TPS-L2, o leitor miniatura de fita cassete que recebe o nome de walkman.